terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

A libertação das más línguas

Pela primeira vez vamos postar directamente um comentário que um Anónimo fez:

"AnóNimo"pergunta se todos os participantes do Fórum tiveram bom fim de semana, espero q sim, q todos tenham regressado a esta tribuna c vontade de trocar impressões. Ainda não percebi bem a maneira de estar no Fórum, não sei se há algum tema em discussão ou se cada um fala em todas as direcções, como na Bolsa de Nova York...!Há vários temas qque gostaria de abordar ou ler comentários a respeito.Permitam-me só um pequeno aparte: penso que não devia haver azedume comtra quem tem determinado sotaque ou conhecimento ou menos educação pois c o decorrer do tempo a selecção natural faz-se..;Saudações AnóNimas.”

Interessante este comentário.

Respondo-lhe da seguinte forma: De tal forma que concordamos consigo que abdicámos, novamente, da mediação de comentários, visto que enxotámos as varejeiras e algumas térmitas.
Foram dias sossegados no Blog, mas uma vez mais, Gouveia mostra que tem tamanho que chegue para ter bons e maus.

Fica uma Picture do nosso pastor a passar um mau bocado com o mau tempo.

A moda da crise



Nunca me vi a escrever isto, mas tem que ser.
A crise está mesmo na moda. E as empresas estão-se a aproveitar disso. Algumas pelo menos.
Vejamos os despedimentos que estão a aparecer todos os dias, são às centenas!
Está na moda por a malta a andar.
Vejam se não é de pôr em causa: Numa empresa, há dois anos, a coisa andava de vento em poupa e decidem investir em maquinaria nova, mais moderna, que exija menos operários para produzir mais. Ora pôr metade dos operários na rua é coisa que fica mal e então vai-se aguentando. Mas, de repente, vem uma nova oportunidade, chamada crise, em que todos despedem todos e está na altura de aproveitar a onda e lá vão mais 100…
Como exemplo disso, o Grupo Amorim (Amorim Cork Composites), que ainda hoje mandou 193 para a rua, no seu primeiro despedimento colectivo de sempre. Não se vendem as rolhas é? Não acredito.
A Crise está mesmo na moda, só espero que a moda não pegue.

Mais Gouveia ... diferente!








Aqui está mais uma iniciativa da Câmara Municipal que incomoda muitos velhos do restelo de Gouveia, que nunca perceberam que a projecção de uma terra se faz também por esta via.

O dedo que aponta para a direita não é um sinal para afastar os visitantes de 'esquerda'. É, acima de tudo, um sentido obrigatório, um convite irrecusável para que os Gouveenses visitem o que nunca antes viram, sejam eles de que ideologia forem.


Desculpem 'partidarizar' a coisa, mas não há evento nesta terra que não seja associado por alguns socialistas a um gasto desnecessário.


É contra esta Gouveia 'pequenina' e passadista preconizada por esses Senhores que todos nos devemos insurgir. Senão ficamos como eles. Maledicentes, conformados e preocupados apenas com a minudência do paralelo que saltou num passeio ou com a sebe que não ficou bem cortada...


A sobrevivência do interior, a procura de emprego e de bem estar, a captação de pessoas e de investimentos é um desafio permanente, sério e dificilimo. Mas exige muito mais que a simples critica. Exige soluções e essas não se encontram em nenhuma palavra ou escrito destes desusados Gouveenses.


Aqui se reproduz a nota que o Município divulgou para a imprensa, para que se saiba o que é, afinal, esta Feira:


Por iniciativa do Município de Gouveia, vai decorrer a 6, 7 e 8 de Fevereiro de
2009, a Feira do Campo e da Caça.


Este evento, a ter lugar no espaço de estacionamento dos “Bellinos”, conta
com a presença de cerca de trinta expositores, ocupando uma área total de
1.000 m2.


É a primeira vez que em Gouveia se realiza uma feira deste género que
abrangerá vários temas ligados ao mundo rural, nomeadamente aspectos
ambientais e cinegéticos, bem como a cultura popular e a gastronomia.


Os visitantes, para além de olharem e adquirir os produtos nos stands das
diferentes especialidades, terão também a oportunidade de degustar em
espaço próprio, alguns pratos da gastronomia de caça.


A par desta feira, terão também lugar as VII Montarias da Serra da Estrela
nos dias 7 e 8 do referido mês e que, como é sabido, constituem já uma
referencia para os amantes desta actividade de lazer.

Ainda o WC, a Qimonda e o Ministro Pinho

Ontem enganei-me num zero. Foi 100 milhões de euros (e não 1000 milhões), o montante que o Ministro da fotografia e o governo de que faz parte investiram na Qimonda.
Mesmo assim, foi um atentado. Uma espoliação dos nossos cofres, já cada vez mais vazios. Fomos otários. O Eng. Sócrates 'investiu' em 1800 trabalhadores 100 milhões, quando o Estado Livre da Baviera, para uma unidade com mais de 10.000 trabalhadores, deu apenas 150 milhões. Que tristeza...
Ora veja como a imprensa alemã nos deixa envergonhados com o´'negócio'. E como é peremptório nos seus juizos:
Vejamos o que ela diz:
«A Qimonda nunca teve futuro» - Financial Times Deutschland.
« 150 milhões do Estado Livre da Baviera, 100 milhões de Portugal, onde existem 1800 trabalhadores, foram inúteis para estancar aquela poço sem fundo. Assim, o pedido de falência acaba por ser quase um grito de libertação.» - Fränkischer Tag
«Os empregos na Qimonda nunca tiveram futuro [pois] resultaram do sonho de políticos e gestores e, de facto, só foram possíveis com financiamentos estatais." - Süddeutsche Zeitung
« A falência da Qimonda enquadra-se numa série de falências repetidamente cometidas pela economia alemã no segmento da electrónica. Ela prova apenas que, de forma sustentada, esta indústria não tem futuro em solo alemão.» - Koelner Stadt Anzeiger
«A Qimonda tinha grandes vantagens competitivas no plano tecnológico. Todavia, a empresa não ganhou nada com isso. Agora, está ameaçada pelo efeito dominó (...). O caso Qimonda mostra que o Estado deve abster-se de intervir em empresas falidas.» - Leipziger Volkszeitung
«Resta a esperança de um investidor [para comprar a Qimonda]. Todavia, isto é altamente questionável. De facto, todos o sabem, a Infineon há meses que, sem sucesso, procura um comprador para a sua infeliz subsidiária.» - Heilbronner Stimme.
E agora, aqui fica o comentário de um português avisado:
Será que foi usada informação deficiente ou falsa para instruir o processo que permitiu a concessão de tão elevado subsídio? Ou, pura e simplesmente, estamos perante uma acção irresponsável, que conduziu à perda de 100 milhões de euros? O mínimo que se exige é que isto seja investigado.E é indispensável que não se jogue mais dinheiro à rua sem analisar o complexo quadro em que se move esta empresa.Quem detém a titularidade das 20.000 patentes? Quem ficará com elas? Até que ponto a fábrica de Vila do Conde não se transformará num monte de lixo tecnológico prisioneiro dos adquirentes das patentes? O Governo deveria pensar é em reclamar os seus créditos no processo de falência que corre na Alemanha, com a mesma diligência com que o faz nos processos de insolvência que correm em Portugal. Antes que passe o prazo... Mais uma achega... Em 2005 rebentou na Alemanha um escândalo que abaloou a holding Infineon (spin-off grupo Siemens), O PGR da Baviera/Munique abriu um inquérito sobre universo Infenion por alegados crimes de suborno, abuso de confiança e fuga fiscal;Foram indiciados: 1) Andreas von Zitzewitz, então COO (Chief Operation Officer) e presidente da divisão de semicondutores (chips = Qimonda); 2) Harald Eggers, ex-gestor da Infineon, líder da empresa tecnológica Suiça Unaxis Holding AG; 3) Udo Schneider, quadro superior da agência de patrocínios BF Consulting.No dia 18 de Julho de 2005, Andreas von Zitzewitz demitiu-se da presidência da Infineon.Basta ler o Frankfurter Algemeine Zeitung e o Der Spiegel... Porque raio é que nos hão-de continuar a tratar (a nós aos contribuintes...) como cidadãos do terceiro mundo?
Veja-se a lista diária das falências portuguesas. Com estes não reune o ministro Manuel Pinho...

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

A Guerra


Uma foto real !

Esta história devia aparecer nas manchetes dos jornais... e não as outras porcarias que conspurcam o nosso Ego.


Uma imagem de John Gebhardt no Iraque.
Esta é uma dura história de guerra , porém toca-nos o coração...

A esposa de John GebHARDT, Mindy, diz que toda a familia desta criança foi executada.Os executantes pretendiam também executá-la e ainda a atingiram na cabeça...mas não conseguiram matá-la.Ela foi tratada no Hospital de John, está a recuperar, mas ainda chora e geme muito.As enfermeiras dizem que John é o único que consegue acalmá-la.Assim, John passou as últimas 4 noites segurando-a ao colo na cadeira, enquanto os 2 dormiam.A menina tem vindo a recuperar gradualmente.

Eles tornaram-se verdadeiras "estrelas" da guerra.John representa o que o mundo ocidental gostaria de fazer.

Isto, meus amigos, vale a pena partilhar com o Mundo inteiro.Vamos a isso !

Vocês nunca vêem notícias destas na TV ou nos Media em geral.

Se vos tocou, dêem a conhecer.Todos precisamos de ver que (também) existem estas realidades em que pessoas como John marcam a diferença, mesmo que seja só com uma pequena menina como esta.

Não podemos orientar o vento, mas podemos ajustar a nossa vela...

Dinheiro para o WC



Aqui vai uma rapidinha. O governo português, liderado pelo inefavél Eng. Sócrates, anunciou que investiu 1000 milhões de euros do dinheiro de todos nós na empresa Qimonda.
Ninguém põe em causa a importância deste gigante mundial de chips para computadores.
Mas o que parece imprudente e até delituoso é que o 'Estado' não tenha percebido que passou quase um cheque em branco. Esbanjou recursos. A única cliente da Qimonda Portugal, de Vila do Conde, a 'filial' que nos interessa manter, é nem mais nem menos que a Qimonda Alemã. Só que a Qimonda Alemã já devia milhões e estava, como está, em estado de pré-insolvência.
Conclusão, os Euros dos nossos impostos e dos nossos recursos foram postos numa empresa em fim de vida, o que é o mesmo que reencaminhá-los para uma sanita.
O que se passa é que o Governo aderiu à moda de só apoiar as empresas de tecnologia de ponta, criando linhas de crédito para a 'inovação', o que não é criticável, bem pelo contrário. O problema é que descurou os sectores tradicionais, onde também pode haver - e há - criatividade e empreendorismo e onde está empregada a esmagadora maioria dos trabalhadores portugueses.
O resultado é nefasto: Nem o antigo se safa nem o moderno sobrevive. E os nossos euros, por onde andam???

domingo, 1 de fevereiro de 2009

o país do vexa

Eis a tomada de posse do nosso conterrâneo Dr. Gil Barreiros como Presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito da Guarda.
Foi ontem, último dia de Janeiro, no salão nobre dos Bombeiros de Gouveia.
A eleição e o cargo deste ilustre e dedicado cidadão merecem registo público.
Médico conhecido, candidato a Presidente da Câmara e vereador em anteriores mandatos, Director do Centro de Saúde e Presidente da Sub-região de Saúde da Guarda, este Gouveense adoptado deu o salto de Presidente da Direcção dos Bombeiros de Gouveia para 'Comandante Supremo' do Distrito.
Esta sua entrega ao associativismo e ao voluntariado, ainda por cima numa Corporação disputada e de decisões nem sempre fáceis, dignificam a sua personalidade e enriquecem Gouveia. Que o futuro lhe deixe uma marca na história...
Aqui ficam, pois, as felicitações de alguém que sabe reconhecer os esforços e as conquistas dos seus concidadãos.
O pior da festa foram mesmo os discursos. Não o conteúdo dos mesmos, justificado e adequado ao momento, mas a 'forma inicialmente' usada por todos os oradores. Falaram seis pessoas e todas elas começaram a sua intervenção à boa maneira portuguesa. Enfadonha. Previsivel. Irritante. Escusada. Salamaleque. Antiga. Demodé.
Bem sei que é o que se usa e ai daquele que se atreva a violar o protocolo.. Mas ninguém sabe ao certo com que sentido se começa um discurso sem sentido. Toda aquela gente, sem excepção, antes de vociferar alguma coisa de relevante, disse mais ou menos isto: Senhor Presidente da Federação dos Bombeiros da Guarda e Presidente da Direcção dos Bombeiros de Gouveia, Senhor Presidente da Assembleia Geral da Federação dos Bombeiros da Guarda, Senhor Representante da Senhora Governadora Civil da Guarda, Senhor Presidente da Assembleia Geral dos Bombeiros Voluntarios de Gouveia, Senhor Vice-Presidente da Câmara, Senhor Representante da Liga dos Bombeiros Portugueses, Senhor Presidente da Protecção Civil do Distrito da Guarda, Senhor Presidente cessante da Federação dos Bombeiros da Guarda, Prof. Madeira Grilo, Senhor Presidente do Conselho de Jurisdição Nacional da Liga dos Bombeiros Portugueses, Senhor Comandante dos Bombeiros de Gouveia, Senhores representantes da Associações de Bombeiros do Distrito aqui representados, Autoridades Policiais, Corpo de Bombeiros, Senhoras e Senhores, convidados, comunicação social.
Mais coisa menos coisa, ouviram-se estas exéquias seis vezes (tantas quantas as intervenções) sempre como ante-câmara de uma palavrinha que chamasse a atenção. Num conjunto de quatro minutos de discurso, dois deles são perdidos nestas insignificantes e desnecessárias referências.
Sinceramente, quando me incomodam com tantos títulos e tão nominativos, penso sempre que as palavras seguintes são ocas e desinteressantes. Cheira a truque, a batota, a alguém que não tendo nada de relevante para dizer, pensa, com gáudio, que branqueia o conteúdo, o sumo e a essência do que vem a seguir com umas banalidades que caem bem.
Será que nos outros lados do mundo também é assim? Porque razão os oradores não se dirigem a toda a gente que têm à sua frente sem distinguir ninguém em especial. Não percebem que ao quererem cumprir a etiqueta com todos acabam por não premiar nem invocar ninguém em especial.
Que diabo: Custa alguma coisa dirigirmo-nos a todos, mesa e plateia incluidas, soletrando apenas 'Senhoras e Senhores', o que formalmente também cai bem e é prático ou, por exemplo, 'companheiros', expressão que implica mais proximidade e menos solenidade e resolve tudo com uma só palavra?
Nós, por cá, usamos palavras a mais nas cerimónias. O que nos sobra em rebicoques, falta-nos no conteudo e nas ideias. O mal talvez seja do dicionário, onde existem milhares de expressões que não servem para nada, a não ser para alguns eruditos mostrarem a sua linguística evoluida e envaidecida.
Tudo espremido... é como o limão em fim de curso.
Não foi o caso nas comemorações dos Bombeiros.
V. Exas desculpem qualquer coisinha.

Que pinta!!!

O Youtube é também uma enciclopédia de musica, vejam este vídeo com um excerto de Parov Stelar.
Muito bom mesmo.

Parabéns Gouveia


Que coisa interessante.
Eu peço desculpas ao Sr. Francisco Laranjeira que nos enviou este email, por não lhe pedir autorização para o publicar, mas tem de ser e é com orgulho que o fazemos.

O Blog: http://serradolarouco.blogs.sapo.pt/, saúda a Cidade de Gouveia e deseja-lhe parabéns pelo seu 21º. aniversário !
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Parabéns oh! Gouveia
pela tua linda idade
outrora foste vila e aldeia
hoje fazes 21 anos de cidade !
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Parabéns e m cumprts.FL




Obrigado Francisco.

Não se esqueçam de ir visitar o blog http://serradolarouco.blogs.sapo.pt/ é cheio de coisas sumarentas de sabedoria. Muito bem.

Nós tínhamos que mostrar os dentes


Foi coisa já anteriormente dita, mas temos que reforçar a segurança contra a má educação.
Ultimamente temos vindo a ser massacrados com comentários jocosos e ofensivos de tal forma constantes que tivemos que iniciar um processo de filtragem aos mesmos, o que implica que os comentários possam demorar a aparecer.
Continuaremos a ter todo o respeito pelas pessoas de bem que vêm ao “Gouveia e outras cousas” deixar as suas opiniões, independentemente se estas são ou não concordantes com as nossas, desde que educadas.
A democracia e a liberdade de expressão adquiridas a 25/04/1974 não incluía, no nosso ponto de vista, nem a má educação, nem o direito de ser chatos.
Como tal, não vão os nossos amigos, estar novamente sujeitos a ter de levar com conteúdos inócuos ou de sem nível, no nosso Blog.
Para que esses, os rejeitados, não fiquem se resposta, deixamos aqui umas palavras retiradas do comentário de um anónimo:
“…faça um Blog seu e diga onde é que é para não irmos lá.
Assim fica uma coisa ao seu gosto e não tem o que criticar.
Chiça que chato... Olhe se é de Gouveia não conte a ninguém para não dar mau nome à terra.”



Grrrr.